domingo, outubro 17

Notas gerais

Aaaaaaaaahh!!
Eles estao em toda parte, os malditos sapatos pontudos!!! Eu pensei que finalmente ficaria livre dos scarpins (é assim que se escreve?) mas me enganei redondamente. Aqui também está todo mundo usando. Até eu mesma, em breve; afinal, trouxe duas botas de mainha com bico pontudo. :p

E quem disse que a mulher alema é largadona me enganou! Tem tanta cocota aqui quanto tem no Brasil!

E quem disse que alemao é um povo frio, chato, morgadao e que detesta crianca também está completamente enganado!!!! Hoje fui ao aeroporto buscar os pais de Hille, e - pasmem - estava tao ou mais lotado que o do Recife! Menino correndo de um lado pro outro, muitos bebês. E tinha muita, muita gente mesmo com flores e baloes de hélio para esperar seus familiares e amigos voltarem de viagem. Eu vi ali desmoronarem todos os conceitos pré-fabricados sobre um abstrato 'povo alemao' e pensei 'hahá!! Vou contar pra todo mundo no Recife!! Pelo menos no aeroporto eles sao mais farofeiros do que nós!'. Hihihih :)

E os alemaes também levam seus cachorros pra todo lugar. Tinham quatro hoje só no amontoado de gente que esperava no mesmo portao de desembarque que eu. Os cachorros também andam nos trens e acompanham seus donos que andam de bicicleta.

É notável que há mais idosos aqui do que aí. E uma constatacao interessante é que a grande maioria sao casais - e muito fofos, por sinal. Mas ainda é cedo pra tirar qualquer conclusao disso :)

Aqui tem muitas pessoas com um hábito interessante: beber 'outside'. Nas minhas já várias andancas de metrô, especialmente ontem no início da noite, vi muitos grupinhos de amigos na estacao bebendo, pessoas entrando no trem com garrafas na mao - de cerveja, de redbull -, alguns grupos cantaram no trem, outros gritaram pra cumprimentar pessoas do outro lado do trilho. Foi engracado. No Brasil raramente se bebe andando e passeando por aí, à excecao do Carnaval - ou estou enganada? :)

Hoje fui a uma igreja evanglélica - a primeira igreja batista de Hamburgo, que agora se chama mais ou menos 'comunidade evangélica independente'. Me arrumei direitinho, né? Pra que?
Encontrei algo diferente do que esperava - uma igreja pequenina, com uns vinte jovens e os demais idosos, pouquissimos adultos. É cedo para tirar qualquer conclusao disso também, mas uma coisa já posso dizer: a música sacra tinha que ser mesmo européia, e circula no sangue deles. Explico:

Nessa igreja pequenina, ouvi um coro pequenino cantar. Impressionante: belíssimo! Nao sei...
O timbre das vozes é simplesmente perfeito para a melodia, combina com a sonoridade da língua, tudo se encaixa. Tanto é que um coro modesto de uma igreja pequena aqui é mais bonito que coros grandes, bem ensaiados e paramentados que ouvi em igrejas batistas aih no Brasil, cantando traducoes dos mesmos hinos.

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